Introdução ao Acesso Aberto (Português)
8 Módulos | -- Minutos | -- ECTS

O Acesso Aberto à produção científica é um assunto com uma prioridade crescente quer para instituições de ensino superior, quer para instituições financiadoras de ciência públicas. Em Portugal, as primeiras iniciativas datam de 2003, sendo que, só a partir de 2006, o tema passou a ter uma notoriedade maior.

Na atualidade, o Acesso Aberto em Portugal, atingiu níveis de maturidade razoáveis, fruto do trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito de projetos nacionais, como o RCAAP, e internacionais, como o OpenAIRE, proporcionando aos investigadores e instituições as condições necessárias, quer ao nível das políticas de Acesso Aberto, quer ao nível das infraestruturas, para o cumprimento dos requisitos definidos pelas instituições e financiadores de ciência.

O Acesso Aberto pode ser concretizado através do depósito em repositórios institucionais ou temáticos ou através da publicação em revistas científicas em Acesso Aberto.

Numa abordagem holística, o Acesso Aberto deve ser visto de dois prismas: 1) pela perspetiva política (através das políticas e mandatos de Acesso Aberto de instituições e financiadores de ciência) e 2) pela perspetiva da infraestrutura e dos seus utilizadores (onde se incluem os investigadores, bibliotecários e gestores de ciência).

No Instituto Universitário de Lisboa o projeto Repositório teve início em 2005, mas só em 2007 foi apresentado ao público, altura em que o Reitor, Professor Luís Reto, subscreveu a Declaração de Berlim e assinou a Política de Acesso Livre e de Auto Arquivo do ISCTE-IUL.

Os Serviços de Informação e Documentação fizeram parte da sua conceção e implementação, com o objetivo de reunir, organizar, preservar e dar acesso aos recursos de informação necessários para os objetivos educacionais e de investigação do Instituto Universitário de Lisboa.

Pretende-se com este curso dotar os interessados de conhecimentos sobre o conceito e evolução do Acesso Aberto, de que forma pode ser concretizado e quais os seus benefícios para os investigadores, para a instituição e para a sociedade em geral.

Para além dos tópicos anteriores, pretende-se consciencializar a comunidade académica do ISCTE-IUL para os aspetos a considerar antes e depois de publicar os seus resultados científicos, para o caminho percorrido até à atualidade nesta matéria e para os serviços de apoio disponíveis aos investigadores para o cumprimento dos requisitos definidos a nível nacional e internacional.

O curso está organizado em vários módulos, com cerca de três minutos cada módulo. No final de cada módulo tem disponível bibliografia específica para cada assunto e um quizz que pretende ajudar a sistematizar a informação.

Objetivos

Objetivos gerais

  • Sensibilizar a comunidade académica para o tema do Acesso Aberto
  • Consciencializar para a importância de cumprir os requisitos das políticas de Acesso Aberto das instituições e dos financiadores de ciência
  • Dar a conhecer as infraestruturas e os serviços associados disponíveis

Objetivos específicos

  • Quais os aspetos a ter em conta antes e depois de publicar?
  • Como usar a informação em Acesso Aberto mantendo a integridade académica?
  • Como fazer face às revistas predatórias?
  • Como passar do Acesso Aberto à Ciência Aberta?
Programa

Módulo 1: O que é o Acesso Aberto?

Módulo 2: Como pode ser concretizado?

Módulo 3: Quais as vantagens do Acesso Aberto?

Módulo 4: Acesso Aberto e direitos de autor

Módulo 5: O caso do ISCTE-IUL

Módulo 6: Quais os aspetos a considerar antes de publicar?

Módulo 7: Quais os aspetos a considerar depois de publicar?

Módulo 8: Do Acesso Aberto à Ciência Aberta

Processo de Ensino-Aprendizagem

Acesso permanente e ilimitado aos vídeos

Download de documentação de apoio em PDF

Testes interativos em cada módulo

Bibliografia Básica

Rodrigues, E. (2015). O Acesso Aberto e o futuro da investigação e comunicação científica. In A biblioteca da Universidade: permanência e metamorfoses (pp. 207–228). Imprensa da Universidade de Coimbra. https://doi.org/10.14195/978-989-26-1045-0_12

Tsoukala, V., & Angelaki, M. (2015). Diretrizes para Políticas de Acesso Aberto para instituições que realizam investigação científica. Zenodo. https://doi.org/10.5281/ZENODO.51936

Swan, & Alma. (n.d.). Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Retirado de http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002460/246018POR.pdf

Sonja Bezjak, April Clyburne-Sherin, Philipp Conzett, Pedro Fernandes, Edit Görögh, Kerstin Helbig, … Lambert Heller. (2018). Open Science Training Handbook (Version 1.0). Zenodo. http://doi.org/10.5281/zenodo.1212496

Bibliografia Complementar

Boavida, C., Saraiva, R., & Rodrigues, E. (2015). Institutional policy implementation at University of Minho, Portugal. https://doi.org/10.5281/ZENODO.44312

Saraiva, R., Saraiva, R., Rodrigues, E., Príncipe, P., Carvalho, J., & Boavida, C. P. (2012). Acesso Aberto à literatura científica em Portugal: o passado, o presente e o futuro. Atas Do Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas E Documentalistas, 0(11). Retirado de https://www.bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/476

Suber, P. (2015). Open Access Overview. Retirado a 9 de maio de 2018, de http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/overview.htm